sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Arborização











A acessibilidade tem muitas interfaces e a Arborização é um dos maiores problemas e a solução é fácil, porém, de longo prazo. É claro que não podemos deixar de arborizar as cidades pois além de amenizar os micro-climas, suavizam o visual de concreto e estruturas metálicas das cidades humanizando e embelezando-as com suas formas orgânicas. Entretanto, a falta de planejamento da Arborização Urbana tem causado diversos transtornos devido ao crescimento das raízes que danificam as calçadas, parques e vias públicas impedindo o fluxo dos pedestres, veículos e principalmente dos cadeirantes, também existe o problema dos galhos que obstruem e dificultam a passagem e são um risco aos deficientes visuais dificultando em muito a acessibilidade no contexto urbano. E existem ainda outros problemas como a interferência em cabeamentos elétricos, telefonia, dutos de agua, gás e esgoto.
Tentando reverter este cenário já aconteceram dois seminários no Paraná e um no Rio de Janeiro, mas e as outras cidades? Será que elas não enfrentam este problema? A arborização sem planejamento causa um enorme problema para a acessibilidade e usabilidade das vias públicas, mas os gestores públicos insistem em agir somente sobre as suas conseqüências travando uma batalha sem perspectiva de vitória.
Cada espécie de árvore possui características biológicas específicas e a falta de mudas adequadas à arborização urbana no mercado leva ao plantio de espécies inadequadas e em locais impróprios, causando vários transtornos. No planejamento da arborização é importante a observação da geografia e da topografia de ruas e avenidas, praças e parques. Uma arborização bem planejada resulta na diminuição dos riscos de acidentes, redução de podas, melhoria na qualidade do micro-clima, dentre outros benefícios. Ou seja, gera ganhos sociais, econômicos e ambientais.
Case positivo: A Copel possui um projeto de produção de mudas que em 2007 disponibilizou 12 mil mudas adequadas à arborização, com altura mínima de 1,80 m livre de galhos. De 2008 a 2010 estão colocando à disposição das prefeituras interessadas 15 mil mudas por ano e, a partir de 2011, 60 mil mudas por ano.

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